quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saber delegar não é fácil e não é tarefa para qualquer um!


Já se sentiu sobrecarregado no trabalho e escutou o precioso conselho para delegar mais funções aos demais membros de sua equipe? Pois é, eu também! Acho tal conselho válido, mas tem um pequeno detalhe. Como fazer isso?

O problema talvez seja falta de conhecimento das reais capacidades de sua equipe ou até mesmo falta de confiança em delegar tarefas cruciais que, se mal feitas, podem causar grande dano à empresa e à sua carreira, já que a responsabilidade pela realização da mesma é sua, independente de quem tenha feito. Viu como é complicado!?

Às vezes, fiscalizar, cobrar, ensinar e refazer um trabalho dá muito mais trabalho e estresse do que se tivéssemos feito tudo sozinhos de uma vez. Mas aí mora o problema da estafa. Sim, você vai se exaurir até o ponto de não funcionar mais! Isso não é bom. O que fazer então?

Comece montando uma equipe excelente, elimine os que são inúteis e/ou figurantes, e parta para a ação. Conheça seus colegas, saiba os pontos fortes e fracos deles, assim como suas capacidades criativas e limites. Tenha uma conversa franca sobre a dinâmica nova que será implantada no grupo, que atribuirá maiores responsabilidades para todos, inclusive para você mesmo, pois como líder é responsável por fazer “as coisas funcionarem e darem certo”, não é mesmo?

Mas, e se você não puder fazer isso porque não é o líder, e sim mais um membro da equipe? Se não tiver o poder para burilar seu grupo da melhor maneira que acha possível? Complicou! Você terá que expor a situação para seus superiores, juntamente com a solução para o problema e a comprovação de que essa é viável e acertada.

Não será nada fácil. Essa tática é arriscada e pode criar muito melindre dentro da equipe. Por isso você terá que ter certeza do que está dizendo antes de por essa ideia em prática. Há de se pesar os prós e os contras para ver se realmente vale todo esse esforço ou se não é melhor mudar de trabalho.

Se mesmo com suas sugestões (pertinentes, jamais mesquinhas ou sem fundamentos, afinal de contas sua reputação e carreira que estão em jogo!) não houver resposta dos superiores ou, ao menos, intenção de melhorar a situação, mude de emprego! Não vale a pena permanecer em um lugar que não respeita seus limites, o escuta e busque soluções para melhorar as condições de trabalho dos funcionários - o que acaba gerando lucros para a própria empresa.

Agora, se você tem condições de delegar tarefas e não o faz por acreditar que ninguém é tão bom quanto você para realizá-las, ou por estar com medo de ser substituído, ou porque não confia em ninguém mesmo sabendo que sua equipe é capacitada, você está paranóico e precisa de tratamento para desapegar dessas ideias contra-produtivas e obsessivas antes que realmente perca o emprego ou tenha um problema sério de saúde devido à sobrecarga de trabalho.

Você não é insubstituível e o que vai garantir sua posição na empresa é justamente sua capacidade de gerenciar a distribuição, cumprimento e sucesso das tarefas que são direcionadas para a sua equipe.

Delegar é uma arte que a gente aprende com o tempo. Se temos conhecimento sobre a qualidade e capacidades da equipe, fica fácil começar a delegar e relaxar quanto ao fato de estar fazendo isso. No começo é bem possível que fique vigiando excessivamente o andamento de tudo, mas depois dos primeiros resultados e ajustes, você ficará mais seguro, satisfeito e feliz com o andamento do seu trabalho. 

Boa sorte!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O cloud computing pode salvar o seu dia, sua sanidade e a sua empresa também!



Você já passou pela experiência de perder tudo o que tinha no seu computador de uma hora para outra? Não importa se foi por causa de vírus, pico de energia, acidente ou qualquer outro motivo. O problema é que você perdeu tudo. 

E agora? Tinha backup de todos os arquivos? Não é sempre que temos tempo, paciência e lembrança de fazer cópias de segurança em outro HD.   

Recentemente passei por essa situação. Meu computador queimou e com ele vários projetos, trabalhos em andamento, avaliações e arquivos importantíssimos. Só não perdi tudo, e também minha sanidade mental, por que tinha cópia disso em outro lugar. Levei um susto danado, tive uma baita dor de cabeça, mas fui salva por uma nuvem!

O que salvou meu dia foi o cloud computing, que traduzindo significa computação em nuvem. Essa é uma tecnologia relativamente nova que permite que você guarde seus arquivos, softwares, fotos, filmes, programas e etc em uma nuvem na internet, onde você pode acessar e trabalhar neles on-line a qualquer momento, de qualquer máquina, desde que faça o login.

A nuvem é um sistema operacional on-line, um espaço só seu na rede e funciona mais ou menos como uma evolução do webmail (Gmail, Hotmail, Yahoo). Lembra daquele velho truque de mandar por e-mail trabalhos ou apresentações para você mesmo para ter esses arquivos na rede e sempre ter acesso a eles? É isso! Só que com muito mais espaço e segurança do que uma simples conta de webmail. Genial!

Empresas já estão utilizando essa tecnologia e alugando nuvens exclusivas para compartilharem informações, projetos, programas e trabalhos com funcionários espalhados em filiais pelo mundo. Além disso, esse conteúdo pode ser acessado, modificado e atualizado em real time, pelos funcionários envolvidos, de computadores particulares, celulares ou tablets. Há uma questão de segurança envolvida nisso, mas cabe à empresa definir quem terá acesso a esse recurso e como proceder.

Sem sombra de dúvidas, a nuvem facilita a vida de todos e resguarda informações importantes no caso do computador parar de funcionar. Isso pode salvar o seu dia! Tudo o que é importante para você e para seu trabalho estará guardado e seguro na sua nuvem, sem que seja preciso instalar nada para isso.

Existem vários programas gratuitos de armazenamento on-line atualmente. A maioria é de HD virtual onde você pode apenas guardar seus arquivos, dados, etc. Já com a nuvem você pode interagir e trabalhar com o que está guardado, inclusive softwares. É o seu computador pessoal na web, acessível de qualquer lugar e a qualquer momento.

Há também outro programa muito próximo à nuvem, o descktop virtual. Mas nele você tem que baixar o programa no seu computador, laptop, celular e outras máquinas que desejar para criar uma pasta que irá compartilhar automaticamente com as demais máquinas cadastradas todo o conteúdo que for colocado nela.

Tanto o HD quanto o descktop virtual e o cloud computing são ferramentas magníficas que nos auxiliam diariamente preservando nossos arquivos de qualquer perda no caso de pane em nossas máquinas. Mas o meu preferido é a nuvem. Ela caiu do céu!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Como atrair – ou melhor, conquistar – e manter investimentos em comunicação?

Costumo dizer que os profissionais de comunicação são como educadores dentro das empresas. Eles estão sempre explicando o que é comunicação, qual é a função dele ali dentro, porque ele é necessário, quais são os benefícios que ele traz para a empresa e porque ele precisa de verba para trabalhar!
  
Parece brincadeira, mas é verdade: a maioria das pessoas não sabe para que serve o setor de comunicação da empresa. Logo, por que destinar parte da verba anual para ele? Aí fica a dúvida, como convencê-los a repassar verbas para o seu departamento?
  
Eduque, profetize (!), tenha em mão uma apresentação básica, cinco páginas no máximo, sobre o seu trabalho e a importância estratégica dele para a empresa. Leve essa apresentação sucinta às suas reuniões de orçamento. Treine, tutore todos os funcionários através de uma ação de endomarketing sobre o seu departamento. Mostre os resultados das ações já executadas e como elas contribuíram para a melhora empresa.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Como calcular o retorno do investimento feito em comunicação nas mídias tradicionais?

A centimetragem é a forma de cálculo mais usada, mas não é a única maneira. Muitos reclamam que os resultados da comunicação não são visíveis matematicamente e sim sentidos na empresa, mas não bem assim. A percepção da reputação da marca e dos produtos de uma organização é vital para o sucesso da mesma e pode ser medido após cada ação comunicacional.

Outra maneira comum de fazer isso é encomendar uma pesquisa de opinião, além de observar a repercussão nos canais de atendimento da empresa durante e logo após a ação. Mas não dá para encomendar pesquisa toda hora. Então criei uma escala de valores dos diversos exemplares de cada tipo de mídia (calculo separadamente cada uma, só revistas, só jornais, só rádio) baseado na importância das mesmas no cenário brasileiro ou no mercado de interesse do cliente.

Como ex. vou utilizar revistas: A repercussão positiva de um assunto da empresa em que a marca aparece vale 5pts na Carta Capital, 5pts na Veja, 4pts na Época, 3pts na Piauí e 6pts na Você S/A. Você multiplica o valor de cada revista pelo espaço que cada uma dedicou à matéria, sendo que cada página vale 1pto. Um quarto de página na Veja (5.0,25) vale 1,25 ptos, duas pgs na Época (4.2) valem 8, e por ai vai. Dessa forma você consegue avaliar a exposição da sua marca na mídia mês a mês, ação após ação, para entender o que funciona melhor para essa empresa. Cresceu? Diminuiu, ganhou mais relevância?

Agora pesquise o valor que um anúncio de mesmo tamanho custaria em cada revista. Subtraia desse valor a soma do seu investimento na divulgação do fato.
Para saber custo do seu investimento, pegue o valor investido na divulgação dessa notícia para a imprensa - que é a soma do valor pago pelas horas que o assessor gastou para fazer o release e divulgar – e some à fração do valor dos recursos utilizados para isso (luz, tel, internet, etc).

Complicou? Vamos fazer um ex. prático. Digamos que o assessor ganhe R$ 20/h e ele gastou 6 horas no planejamento, desenvolvimento e execução dessa ação, logo 6x20=R$ 120,00. Vamos estimar que o gasto mensal com os recursos utilizados seja de R$1.000, sendo assim (1000/25dias)/8h= R$5. Agora é só somar os dois valores (120+5) que terá o valor total investido, R$125.

Então seu investimento foi de R$125 e o seu retorno em exposição é equivalente ao valor dos anúncios. Essa é uma forma simplista de avaliar periodicamente em Reais o espaço que a sua marca ou produto ou empresa está ocupando nas mídias tradicionais. Agora é só gerar um gráfico e apresentar o relatório.

Mas atenção! Esse método não substitui a pesquisa de opinião. É muito importante que ela seja feita de quando em quando para avaliar o andamento da empresa, sua reputação e o sucesso das ações comunicacionais realizadas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Como faço para mensurar resultados em comunicação?

Nas companhias a cobrança por resultados mensuráveis em comunicação é cada vez maior, como você faz essa mensuração no seu departamento ou em sua agência?


Eu faço uma análise do posicionamento do cliente na mídia e no mercado antes de iniciar qualquer trabalho comunicacional. Escuto os desejos do cliente e identifico quais são os principais problemas existentes que o impede de alcançar tal resultado e/ou prejudica o bom funcionamento da empresa (ruídos na comunicação nos processos, cultura ou imagem da empresa). Só então estruturo um plano de ação diferenciado, específico para aquele cliente. Com todos esses dados do antes situacional em mãos, fica fácil mensurar os resultados atingidos após a realização das nossas ações comunicacionais (independente de quais sejam). Um simples gráfico demonstra a evolução do trabalho que está sendo feito, os resultados antes-e-depois, e a projeção de metas reais. Esses gráficos são ótimos também para nos mostrar se precisamos adequar ou refazer alguma estratégia durante a execução das ações. É simples e funciona muito bem, pois os clientes sempre preferem que mostremos os resultados matematicamente (ex: investi tantos reais em tal ação e obtive X% de ROI e X% de crescimento).

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A ode ao profissional bombril: o marqueteiro multiuso

Você realmente precisa de um especialista em Mídias sociais? Essa foi a pergunta que encontrei em um debate no Linkedin semana passada. O autor da pergunta a respondia da seguinte maneira: Não, porque marketing é marketing e um bom profissional tem por obrigação saber todas as suas especificidades. Logo não há necessidade de se ter alguem especialista em marketing digital ou mídias sociais nas empresas!
Definitivamente muito simplista! O debate está sendo muito interessante, mas já deu para perceber claramente dois fatores marcantes da mentalidade atual:
  1. Muitos empresários, empresas e até comunicólogos ainda não entenderam o que é, para que serve, qual a importância e força das mídias sociais no Brasil e no mundo;
  2. Ainda existe no Brasil a ideologia da economia de pessoal, ou seja, a ode ao profissional bombril (1001 utilidades).
Mas, é vantagem sobrecarregar o profissional do marketing com múltiplas funções e nenhuma ajuda? Entendo perfeitamente que muitas vezes, dependendo do tamanho da empresa, ter um comunicólogo já é grande coisa, quanto mais uma equipe inteira de marketing*. Porém, em empresas de médio e grande porte tal economia de pessoal pode representar o risco de perda de competitividade, atraso ante as concorrentes e problemas de relacionamento com os diversos públicos da empresa. Ou seja, prejuízo financeiro, de reputação e marca maiores do que o valor que seria investido anualmente na contratação de comunicólogos especialistas nas diversas áreas do marketing em que a empresa deve estar inserida para sobreviver e avançar no mercado hoje.
Um profissional sobrecarregado não terá tempo de analisar as melhores abordagens, estratégias, métricas de todos os processos pelo qual é responsável. Ele sabe um pouco de tudo e nada do todo. Dessa forma, um lado sempre será abandonado ou subestimado pelo simples fato de que não há tempo suficiente para um único ser humano cuidar de todas essas funções durante seu horário de trabalho. Logo, tal economia nada mais é do que uma economia besta e anti-produtiva.
Ao contratar especialistas (em MS, Relacionamento, Mkt digital, e demais sub áreas), o empresário está investindo no crescimento do seu negócio e da competitividade da sua empresa. Esse investimento dá retorno visível e satisfatório em pouco tempo. Mas isso já é assunto para outro post.
* Marketing entendido como:
 

domingo, 1 de maio de 2011

A geração Y não tem medo da demissão. Por quê?


Durante muito tempo um dos maiores pesadelos dos funcionários de uma empresa era ser demitido. Talvez por isso muitos deles aceitassem calados injúrias, excesso de trabalho, não pagamento de horas extras, salários baixos sem nenhum vislumbre de promoção ou aumento da remuneração. 

Hoje a coisa mudou. A geração Y não tem medo de mudar de emprego, trocar de empresas, de não ficar anos a fio em uma mesma organização. Muito pelo contrário! Eles sabem que ao trocarem de emprego – em busca de melhores e mais enriquecedoras oportunidades de crescimento –, aumentam sua bagagem pessoal e profissional. Saber lidar com diferentes culturas dentro de uma organização é uma qualidade muito apreciada atualmente e os jovens com experiência em diferentes empresas acabam adquirindo essa capacidade.

A vida do “gerentão” das antigas fica mais difícil, pois ele não mais consegue manobrar seus novos funcionários a seu bel prazer. O Ys não toleram ficar fazendo hora besta (hora extra desnecessária), não aceitam serem enganados, tão pouco regras sem pé nem cabeça que só servem para chefes inseguros mostrarem que mandam.

Ser demitido não é um problema tão grave hoje quanto era até pouco tempo atrás. O cenário brasileiro está mudando e as oportunidades de crescimento profissional e de trabalho em si estão quase abundantes. E o que vem a ser “quase abundantes”? Significa que hoje são oferecidas muitas vagas de trabalho, mas nem todas são interessantes, e ser interessante é importantíssimo para os Ys.

Membros dessa geração ficam entediados e desmotivados muito rápido com trabalhos sem criatividade e possibilidade de ascensão. Eles não querem ficar estacionados em uma posição realizando pelo resto da vida o mesmo trabalho, sem grandes desafios ou mudanças. Completamente diferente dos antigos costumes que prezavam tanto a estabilidade e a compartimentalização de trabalhos e conhecimentos sobre o mesmo.

O mundo agora é plural e interconectado. Não basta ser especialista em uma parte do processo, é preciso ver, conhecer e interagir com o todo, como os Ys fazem. Muitas empresas ainda não perceberam isso e estão fadadas à perecer junto com seus conceitos arcaicos. Outras ainda apresentam dificuldade de adaptação aos novos tempos e novas gerações, que não querem ou precisam das mesmas coisas que as passadas para funcionar bem.

Toda essa mudança força as organizações a valorizarem mais seus funcionários, escurarem opiniões e o que mais eles têm a dizer, além de torná-los parte importante do processo de  crescimento da mesma. Elas já não podem mais se dar ao luxo de os perder ou de não os  conquistar para um posição no seu quadro de trabalho.

Enquanto gerentes e diretores não entenderem e se adaptarem aos novos tempos sofrerão com a falta de jeito para lidar com jovens dessa geração, o elevado turnover nas empresas e o desinteresse de profissionais de ponta em fazerem parte de suas equipes. Fica a dica!

* Até que enfim uma boa notícia para os trabalhadores no dia do trabalho! Boa sorte para todos nós!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Empresas já reduzem exigências na hora de contratar

De acordo com pesquisa da Fundação Dom Cabral, 92% das empresas estão com dificuldade para achar profissionais
Agência Estado
São Paulo - As posições começam a se inverter. Se no passado era o trabalhador que corria atrás das empresas para conseguir um bom emprego, hoje são as empresas que fazem qualquer negócio para contratar ou manter um funcionário. De acordo com pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral com 130 companhias, responsáveis por 22% do Produto Interno Bruto (PIB), 92% das empresas estão com dificuldade para contratar profissionais.

Nesse cenário, vale tudo para preencher uma vaga, desde importar mão de obra de países vizinhos e fazer anúncios de emprego durante a missa até designar profissionais para promover a imagem do grupo entre candidatos. Foi-se o tempo também que para encontrar um bom emprego era preciso ter pós-graduação, mestrado e doutorado, além de experiência na área. Hoje muitas companhias já abrem mão dessas exigências.

Dados da pesquisa da Dom Cabral mostram que 54% das companhias reduziram os requisitos na contratação de pessoal para a área técnica e operacional. Nos cargos estratégicos, 28% das empresas também diminuíram as exigências, como pós-graduação, fluência em idiomas e experiência. A solução tem sido contratar o profissional sem experiência, treiná-lo e capacitá-lo com cursos moldados à necessidade da companhia.

"O poder mudou de lado", resume o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, responsável pela pesquisa. Na avaliação dele, hoje quem está dando as cartas no mercado são os trabalhadores, e não mais as empresas. "A situação é resultado de uma série de armadilhas criadas pela própria sociedade. Primeiro desvalorizou-se a mão de obra técnica. Depois inundamos o mercado com profissionais diplomados e baixa qualidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A IMPORTÂNCIA DO TWITTER COMO FERRAMENTA DE NEGÓCIOS

A utilização do Twitter como ferramenta empresarial de aproximação com os mercados consumidores vem sendo usada como estratégia por várias empresas. Mas até que ponto essa proximidade é benéfica para as organizações? Não seria o Twitter uma forma de invasão da privacidade do cliente? Ou talvez mais uma opção de vigilância, por parte dos consumidores e da concorrência, das ações – positivas e negativas – das empresas das quais é cliente? Como a utilização do Twitter pode fomentar o crescimento das organizações? E como ele aumenta a visibilidade delas? Enfim, o Twitter é uma boa ferramenta estratégica? 

Esse tema surgiu da necessidade de demonstrar a utilidade estratégica do Twitter nas organizações privadas. O microblog Twitter, que é também uma rede social, vem se tornando uma ferramenta de interação das organizações com seus públicos, aproximando os dois. O assunto é relevante devido à novidade do uso do Twitter como ferramenta empresarial estratégica e as inúmeras vantagens comerciais que ela pode agregar para as organizações. 


O artigo pretende apontar as vantagens financeiras para as empresas que investirem em redes sociais como ferramenta empresarial de pesquisa das necessidades de seus clientes. E também como os conhecimentos adquiridos através do Twitter serão úteis no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o tema. Boa leitura!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Comunicação como instrumento de redução de custos

A comunicação é vista até hoje por grande parte dos empresários como um gasto, uma despesa a mais para a empresa. Contudo, a comunicação organizacional pode – se bem planejada e executada – melhorar e muito a produtividade, diminuir custos, aumentar o prestígio da empresa interna e externamente, além de alinhar mensagens de comando a fim de unificar a marcha dos departamentos rumo aos objetivos traçados pela organização.

Antes de ser um gasto, o profissional da comunicação é uma ferramenta estratégica de suma importância para as organizações. É através de sua habilidade monitoramento da reputação da empresa, do mercado e da concorrência que a companhia obtém informações e ideias importantes que geram vantagem competitiva ante os demais do ramo e consequentemente, quando bem administrada, gera maior lucro líquido.

A boa gestão da comunicação organizacional diminui ou elimina os ruídos entre os processos internos, contribui para o planejamento estratégico da empresa, gerencia o conhecimento e a inovação desenvolvidos internamente. A Comunicação também contribui auxiliando os demais funcionários a lidarem corretamente com os clientes através da criação de estratégias de atendimento que contemplem as dúvidas, opiniões e sugestões dos clientes.

Um ótimo gestor de comunicação é, sem sombra de dúvidas, um dos ativos intangíveis da empresa. Eles são capazes de desenvolver soluções em tempo hábil para problemas advindos do SAC, analisar dados do CRM e criar novas estratégias, contribuir para a solução e até criação de novos produtos baseados nas críticas e sugestões dos clientes através das análises de dados e da reputação da empresa nas redes sociais e demais canais de atendimento.

Possuir um comunicólogo perspicaz, criativo, atento, ágil e versátil no quadro de talentos da organização faz muita diferença na diretoria da empresa. Eles são figuras agregadoras, que reforçam mensagens e, por isso, são fundamentais para a diminuição de custos e aumento no nível dos bons resultados em todos os campos estratégicos da empresa. 

sábado, 2 de abril de 2011

Dicas para a contratação sem sustos de profissionais superqualificados para a vaga oferecida

· Explique detalhadamente a função ao candidato para que ele não se sinta frustrado ou enganado caso aceite o trabalho. 

· Remunere justamente. É válido investir mais do que o planejado financeiramente naquela vaga para captar esse profissional devido aos benefícios que essa aquisição trará para a empresa. 

· Se não puder arcar com o salário merecido pelo candidato, explique a situação e veja se ele aceita trabalhar nessas condições mediante a promessa que ele receberá participação nos lucros por ele dentro da empresa.

quarta-feira, 30 de março de 2011

5 relatórios Sobre Mídia Social e Comunicação Corporativa para 2011

5 relatórios Sobre Mídia Social e Comunicação Corporativa para 2011

Cinco relatórios essenciais para quem quiser entender as Boas Práticas de Mídia Social na Comunicação Corporativa (Relações Públicas).

Nós traduzimos os pontos principais dos relatórios e estamos disponibilizando também a versão completa em inglês dos relatórios originais. Um dos relatórios é muito mais sobre a mudança social e antropológica – este nós não traduzimos, mas listamos abaixo para aqueles com o inglês afiado.

Esperamos que ajude.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Há espaço para profissionais superqualificados nas empresas brasileiras?

O aumento do número de faculdades e cursos de qualificação no Brasil criou um cenário onde ter graduação e ser competente não é mais suficiente para o mercado. A fim de resolver esse problema, muitos profissionais partem em busca de especializações, MBAs, mestrados, aperfeiçoamentos, cursos no exterior e geram um fenômeno conhecido como os superqualificados.

Mas o mercado brasileiro ainda não tem condição de absorver essa mão de obra excelente, segmentada e mais cara. Não há espaço para todos esses profissionais em um país pouco desenvolvido como o nosso, o que gera um grande dilema: continuar os estudos e se aperfeiçoar ainda mais a fim de conseguir reconhecimento e contratação com salários e benefícios condizentes com seu nível de experiência e escolaridade ou aceitar trabalhar por salários e em funções inferiores ao merecido para não ficarem fora do mercado de trabalho por muito tempo?

As duas opções são válidas. A primeira demonstra a vontade de o profissional se destacar mais ainda dos demais e se tornar único, indispensável e disputado pelas empresas. Mas traz o perigo de o mesmo se tornar um expert apenas teórico, sem vivência do dia-a-dia e das dificuldades práticas do trabalho.
A segunda opção, por subestimar suas capacidades, pode desestimular o profissional. Ou fazer o contrário: torná-lo mais motivado a mostrar na prática todo o seu potencial e os benefícios que sua educação agrega para a organização. Dessa forma, ele pode conseguir não só uma promoção com aumento de salário, mas um subsídio da empresa para continuar seus estudos, oque seria uma ótima estratégia para ambos.

Posição das empresas
Não é qualquer empresa que contrata esses profissionais superqualificados para o se quadro de funcionários. Somente aquelas que têm visão estratégica é que o fazem. Alguns recrutadores sentem insegurança em aceitar tais pessoas, pois temem que elas mudem de emprego assim que surgir uma oportunidade melhor no mercado. Às vezes, diretores responsáveis pela contratação se sentem ameaçados por esse profissional e temem até pela sua própia posição dentro da empresa por entender que o candidato é melhor qualificado do que ele.

Isso acontece muito e acarreta enormes prejuízos intelectuais e financeiros para a empresa que perde a oportuinidade de ter um profissional de ponta que contribuiria para a evolução e crescimento da mesma no mercado, além de servir como estímulo e ensinar aos demais funcionários, gerando motivação ao crescimento profissional e individual dos colegas de trabalho.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Uso do Twitter como Ferramenta de Interação entre Consumidores e Organizações

A utilização do Twitter como ferramenta empresarial de aproximação com os mercados consumidores vem sendo usada como estratégia por várias empresas. Mas até que ponto essa proximidade é benéfica para as organizações? Não seria o Twitter uma forma de invasão da privacidade do cliente? Ou talvez mais uma opção de vigilância, por parte dos consumidores e da concorrência, das ações – positivas e negativas – das empresas das quais é cliente? Como a utilização do Twitter pode fomentar o crescimento das organizações? E como ele aumenta a visibilidade delas? Enfim, o Twitter é uma boa ferramenta estratégica? 

Esse tema surgiu da necessidade de demonstrar a utilidade estratégica do Twitter nas organizações privadas. O microblog Twitter, que é também uma rede social, vem se tornando uma ferramenta de interação das organizações com seus públicos, aproximando os dois. O assunto é relevante devido à novidade do uso do Twitter como ferramenta empresarial estratégica e as inúmeras vantagens comerciais que ela pode agregar para as organizações. 

O artigo pretende apontar as vantagens financeiras para as empresas que investirem em redes sociais como ferramenta empresarial de pesquisa das necessidades de seus clientes. E também como os conhecimentos adquiridos através do Twitter serão úteis no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Escrevi um artigo científico sobre esse tema. Tanto o artigo quanto a pesquisa que desenvolvi serão disponibilizados depois. Mas por enquanto gostaria de saber a opinião de vocês sobre o tema.

terça-feira, 15 de março de 2011

Debates acerca do Brand Journalism (1)

When we think about brand journalism, it doesn’t mean that Pepsi should now act like CNN or The Huffington Post.
The bigger picture here, brought up by JWT North America CEO David Eastman, is that all info is becoming digital, all digital is becoming media, then media becomes marketing. When everything is marketing, how should brands and agencies behave? Brand journalism asks them to act differently. It is an experiment.
The goal of advertising is awareness. The goal of social media is credibility and trust, which is the foundation of a good relationship.
Reena LeoneMarketing and Social Media Coordinator

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sustentabilidade e Comunicação

Na Comunicação Organizacional, como você desenvolve o tema sustentabilidade na perspectiva da Comunicação Institucional e da Comunicação de Marketing?

O primeiro passo para se poder abordar esse tema com propriedade na Com. Institucional e/ou de Mkt é a real existência alguma ação de sustentabilidade exercida pela empresa. Ultimamente, muitas companhias se dizem verdes, sustentáveis ou carbono free e na verdade não são. Mentir para clientes, investidores, fornecedores, funcionários e até para a concorrência não é inteligente.

Caso existam efetivamente ações e iniciativas de sustentabilidade em sua empresa, o tema pode ser abordado pela Comunicação Institucional através de campanhas direcionadas aos diversos públicos da organização. Essas devem explicitar as ações que vem sendo adotadas e demonstrar quais são as vantagens que elas trazem para a comunidade, para a empresa e para todos ligados a ela em algum aspecto. Tais campanhas devem envolver os meios digitais também, principalmente as redes sociais. Sugiro também a criação de um blog específico para esse tema e aberto a todos. A Natura e O Boticário são ótimos exemplos disso.

Já a Comunicação de Marketing pode explorar a consciência ambiental da empresa e divulgar as ações adotadas e a real preocupação da mesma com o meio ambiente. Outra iniciativa seria criar uma promoção junto aos clientes que os estimulasse a praticar a sustentabilidade. Exemplo para isso seria uma grande campanha de reciclagem em que o cliente reutilizasse materiais para criar obras de arte (seguindo a iniciativa do documentário Lixo Extraordinário - http://www.lixoextraordinario.net/). O melhor trabalho seria premiado e divulgado pela empresa.

São só algumas idéias, as possibilidades para a comunicação são infinitas e muito pode ser feito com um pouquinho de criatividade. Espero ter ajudado um pouquinho.

Abraço e boa sorte!

Análises, opiniões e dúvidas sobre comunicação.

Estou respondendo perguntas e algumas dúvidas sobre comunicação, internet e assuntos correlatos no Linkedin. Acho muito importante e por isso trarei para o nosso espaço aquelas que achar pertinente. Espero que gostem! 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Você vale suas conexões no Linked In


Com o boom das redes sociais e o surgimento de diversas delas destinadas à diversão ou simplesmente para manter o contato com amigos e parentes, não demorou muito para aparecer uma rede destinada aos profissionais, o Linked In. Nela, ex e atuais colegas de trabalho, faculdade e demais profissionais podem compartilhar seus contatos, experiências e conhecimento, além de disponibilizar o próprio currículo on-line.

O LinkedIn é usado como ferramenta de pesquisa. Cada vez mais recrutadores e empresas estão buscando e checando seus profissionais nesse canal. Eles analisam (ou espionam, se preferirem) as empresas e os contatos existentes no perfil do candidato e com isso acabam definindo o valor que essa pessoa tem e que agregaria para a empresa caso contratada.

Por isso é vital que o profissional moderno de mercado mantenha uma rede atualizada, atrativa e interessante, com contatos com professores, formadores de opinião do seu campo de atuação, pessoas de sucesso profissional e de visibilidade, além de ex e atuais empregadores. Manter um bom relacionamento em rede diz muito a favor do profissional de hoje.

Muito bom também é seguir empresas modelo ou das quais é realmente fã em alguns aspectos, pois numa ocasião de entrevista você pode falar sobre o que essas empresas têm de admirável e/ou inovador e como tais exemplos podem ser seguidos pela empresa na qual está pleiteando vaga.

Mas cuidado com suas declarações e tudo mais o que revelam em seus perfis, pois na internet tudo é eterno – uma vez dito, a rede nunca esquece. Mentiras são facilmente detectadas. É necessária cautela sobre o que e com quem se fala no Linked In.

Importante também é não forçar intimidade com pessoas que você não conhece e nem mesmo ser papagaio de pirata querendo aparecer a qualquer custo. Participar de fóruns e responder as dúvidas de outros participantes na sua área de atuação são ótimas maneiras de alcançar visibilidade de forma positiva na rede.