terça-feira, 21 de junho de 2011

Como faço para mensurar resultados em comunicação?

Nas companhias a cobrança por resultados mensuráveis em comunicação é cada vez maior, como você faz essa mensuração no seu departamento ou em sua agência?


Eu faço uma análise do posicionamento do cliente na mídia e no mercado antes de iniciar qualquer trabalho comunicacional. Escuto os desejos do cliente e identifico quais são os principais problemas existentes que o impede de alcançar tal resultado e/ou prejudica o bom funcionamento da empresa (ruídos na comunicação nos processos, cultura ou imagem da empresa). Só então estruturo um plano de ação diferenciado, específico para aquele cliente. Com todos esses dados do antes situacional em mãos, fica fácil mensurar os resultados atingidos após a realização das nossas ações comunicacionais (independente de quais sejam). Um simples gráfico demonstra a evolução do trabalho que está sendo feito, os resultados antes-e-depois, e a projeção de metas reais. Esses gráficos são ótimos também para nos mostrar se precisamos adequar ou refazer alguma estratégia durante a execução das ações. É simples e funciona muito bem, pois os clientes sempre preferem que mostremos os resultados matematicamente (ex: investi tantos reais em tal ação e obtive X% de ROI e X% de crescimento).

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A ode ao profissional bombril: o marqueteiro multiuso

Você realmente precisa de um especialista em Mídias sociais? Essa foi a pergunta que encontrei em um debate no Linkedin semana passada. O autor da pergunta a respondia da seguinte maneira: Não, porque marketing é marketing e um bom profissional tem por obrigação saber todas as suas especificidades. Logo não há necessidade de se ter alguem especialista em marketing digital ou mídias sociais nas empresas!
Definitivamente muito simplista! O debate está sendo muito interessante, mas já deu para perceber claramente dois fatores marcantes da mentalidade atual:
  1. Muitos empresários, empresas e até comunicólogos ainda não entenderam o que é, para que serve, qual a importância e força das mídias sociais no Brasil e no mundo;
  2. Ainda existe no Brasil a ideologia da economia de pessoal, ou seja, a ode ao profissional bombril (1001 utilidades).
Mas, é vantagem sobrecarregar o profissional do marketing com múltiplas funções e nenhuma ajuda? Entendo perfeitamente que muitas vezes, dependendo do tamanho da empresa, ter um comunicólogo já é grande coisa, quanto mais uma equipe inteira de marketing*. Porém, em empresas de médio e grande porte tal economia de pessoal pode representar o risco de perda de competitividade, atraso ante as concorrentes e problemas de relacionamento com os diversos públicos da empresa. Ou seja, prejuízo financeiro, de reputação e marca maiores do que o valor que seria investido anualmente na contratação de comunicólogos especialistas nas diversas áreas do marketing em que a empresa deve estar inserida para sobreviver e avançar no mercado hoje.
Um profissional sobrecarregado não terá tempo de analisar as melhores abordagens, estratégias, métricas de todos os processos pelo qual é responsável. Ele sabe um pouco de tudo e nada do todo. Dessa forma, um lado sempre será abandonado ou subestimado pelo simples fato de que não há tempo suficiente para um único ser humano cuidar de todas essas funções durante seu horário de trabalho. Logo, tal economia nada mais é do que uma economia besta e anti-produtiva.
Ao contratar especialistas (em MS, Relacionamento, Mkt digital, e demais sub áreas), o empresário está investindo no crescimento do seu negócio e da competitividade da sua empresa. Esse investimento dá retorno visível e satisfatório em pouco tempo. Mas isso já é assunto para outro post.
* Marketing entendido como: