Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Como atrair – ou melhor, conquistar – e manter investimentos em comunicação?

Costumo dizer que os profissionais de comunicação são como educadores dentro das empresas. Eles estão sempre explicando o que é comunicação, qual é a função dele ali dentro, porque ele é necessário, quais são os benefícios que ele traz para a empresa e porque ele precisa de verba para trabalhar!
  
Parece brincadeira, mas é verdade: a maioria das pessoas não sabe para que serve o setor de comunicação da empresa. Logo, por que destinar parte da verba anual para ele? Aí fica a dúvida, como convencê-los a repassar verbas para o seu departamento?
  
Eduque, profetize (!), tenha em mão uma apresentação básica, cinco páginas no máximo, sobre o seu trabalho e a importância estratégica dele para a empresa. Leve essa apresentação sucinta às suas reuniões de orçamento. Treine, tutore todos os funcionários através de uma ação de endomarketing sobre o seu departamento. Mostre os resultados das ações já executadas e como elas contribuíram para a melhora empresa.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A ode ao profissional bombril: o marqueteiro multiuso

Você realmente precisa de um especialista em Mídias sociais? Essa foi a pergunta que encontrei em um debate no Linkedin semana passada. O autor da pergunta a respondia da seguinte maneira: Não, porque marketing é marketing e um bom profissional tem por obrigação saber todas as suas especificidades. Logo não há necessidade de se ter alguem especialista em marketing digital ou mídias sociais nas empresas!
Definitivamente muito simplista! O debate está sendo muito interessante, mas já deu para perceber claramente dois fatores marcantes da mentalidade atual:
  1. Muitos empresários, empresas e até comunicólogos ainda não entenderam o que é, para que serve, qual a importância e força das mídias sociais no Brasil e no mundo;
  2. Ainda existe no Brasil a ideologia da economia de pessoal, ou seja, a ode ao profissional bombril (1001 utilidades).
Mas, é vantagem sobrecarregar o profissional do marketing com múltiplas funções e nenhuma ajuda? Entendo perfeitamente que muitas vezes, dependendo do tamanho da empresa, ter um comunicólogo já é grande coisa, quanto mais uma equipe inteira de marketing*. Porém, em empresas de médio e grande porte tal economia de pessoal pode representar o risco de perda de competitividade, atraso ante as concorrentes e problemas de relacionamento com os diversos públicos da empresa. Ou seja, prejuízo financeiro, de reputação e marca maiores do que o valor que seria investido anualmente na contratação de comunicólogos especialistas nas diversas áreas do marketing em que a empresa deve estar inserida para sobreviver e avançar no mercado hoje.
Um profissional sobrecarregado não terá tempo de analisar as melhores abordagens, estratégias, métricas de todos os processos pelo qual é responsável. Ele sabe um pouco de tudo e nada do todo. Dessa forma, um lado sempre será abandonado ou subestimado pelo simples fato de que não há tempo suficiente para um único ser humano cuidar de todas essas funções durante seu horário de trabalho. Logo, tal economia nada mais é do que uma economia besta e anti-produtiva.
Ao contratar especialistas (em MS, Relacionamento, Mkt digital, e demais sub áreas), o empresário está investindo no crescimento do seu negócio e da competitividade da sua empresa. Esse investimento dá retorno visível e satisfatório em pouco tempo. Mas isso já é assunto para outro post.
* Marketing entendido como:
 

domingo, 1 de maio de 2011

A geração Y não tem medo da demissão. Por quê?


Durante muito tempo um dos maiores pesadelos dos funcionários de uma empresa era ser demitido. Talvez por isso muitos deles aceitassem calados injúrias, excesso de trabalho, não pagamento de horas extras, salários baixos sem nenhum vislumbre de promoção ou aumento da remuneração. 

Hoje a coisa mudou. A geração Y não tem medo de mudar de emprego, trocar de empresas, de não ficar anos a fio em uma mesma organização. Muito pelo contrário! Eles sabem que ao trocarem de emprego – em busca de melhores e mais enriquecedoras oportunidades de crescimento –, aumentam sua bagagem pessoal e profissional. Saber lidar com diferentes culturas dentro de uma organização é uma qualidade muito apreciada atualmente e os jovens com experiência em diferentes empresas acabam adquirindo essa capacidade.

A vida do “gerentão” das antigas fica mais difícil, pois ele não mais consegue manobrar seus novos funcionários a seu bel prazer. O Ys não toleram ficar fazendo hora besta (hora extra desnecessária), não aceitam serem enganados, tão pouco regras sem pé nem cabeça que só servem para chefes inseguros mostrarem que mandam.

Ser demitido não é um problema tão grave hoje quanto era até pouco tempo atrás. O cenário brasileiro está mudando e as oportunidades de crescimento profissional e de trabalho em si estão quase abundantes. E o que vem a ser “quase abundantes”? Significa que hoje são oferecidas muitas vagas de trabalho, mas nem todas são interessantes, e ser interessante é importantíssimo para os Ys.

Membros dessa geração ficam entediados e desmotivados muito rápido com trabalhos sem criatividade e possibilidade de ascensão. Eles não querem ficar estacionados em uma posição realizando pelo resto da vida o mesmo trabalho, sem grandes desafios ou mudanças. Completamente diferente dos antigos costumes que prezavam tanto a estabilidade e a compartimentalização de trabalhos e conhecimentos sobre o mesmo.

O mundo agora é plural e interconectado. Não basta ser especialista em uma parte do processo, é preciso ver, conhecer e interagir com o todo, como os Ys fazem. Muitas empresas ainda não perceberam isso e estão fadadas à perecer junto com seus conceitos arcaicos. Outras ainda apresentam dificuldade de adaptação aos novos tempos e novas gerações, que não querem ou precisam das mesmas coisas que as passadas para funcionar bem.

Toda essa mudança força as organizações a valorizarem mais seus funcionários, escurarem opiniões e o que mais eles têm a dizer, além de torná-los parte importante do processo de  crescimento da mesma. Elas já não podem mais se dar ao luxo de os perder ou de não os  conquistar para um posição no seu quadro de trabalho.

Enquanto gerentes e diretores não entenderem e se adaptarem aos novos tempos sofrerão com a falta de jeito para lidar com jovens dessa geração, o elevado turnover nas empresas e o desinteresse de profissionais de ponta em fazerem parte de suas equipes. Fica a dica!

* Até que enfim uma boa notícia para os trabalhadores no dia do trabalho! Boa sorte para todos nós!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Empresas já reduzem exigências na hora de contratar

De acordo com pesquisa da Fundação Dom Cabral, 92% das empresas estão com dificuldade para achar profissionais
Agência Estado
São Paulo - As posições começam a se inverter. Se no passado era o trabalhador que corria atrás das empresas para conseguir um bom emprego, hoje são as empresas que fazem qualquer negócio para contratar ou manter um funcionário. De acordo com pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral com 130 companhias, responsáveis por 22% do Produto Interno Bruto (PIB), 92% das empresas estão com dificuldade para contratar profissionais.

Nesse cenário, vale tudo para preencher uma vaga, desde importar mão de obra de países vizinhos e fazer anúncios de emprego durante a missa até designar profissionais para promover a imagem do grupo entre candidatos. Foi-se o tempo também que para encontrar um bom emprego era preciso ter pós-graduação, mestrado e doutorado, além de experiência na área. Hoje muitas companhias já abrem mão dessas exigências.

Dados da pesquisa da Dom Cabral mostram que 54% das companhias reduziram os requisitos na contratação de pessoal para a área técnica e operacional. Nos cargos estratégicos, 28% das empresas também diminuíram as exigências, como pós-graduação, fluência em idiomas e experiência. A solução tem sido contratar o profissional sem experiência, treiná-lo e capacitá-lo com cursos moldados à necessidade da companhia.

"O poder mudou de lado", resume o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, responsável pela pesquisa. Na avaliação dele, hoje quem está dando as cartas no mercado são os trabalhadores, e não mais as empresas. "A situação é resultado de uma série de armadilhas criadas pela própria sociedade. Primeiro desvalorizou-se a mão de obra técnica. Depois inundamos o mercado com profissionais diplomados e baixa qualidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Você vale suas conexões no Linked In


Com o boom das redes sociais e o surgimento de diversas delas destinadas à diversão ou simplesmente para manter o contato com amigos e parentes, não demorou muito para aparecer uma rede destinada aos profissionais, o Linked In. Nela, ex e atuais colegas de trabalho, faculdade e demais profissionais podem compartilhar seus contatos, experiências e conhecimento, além de disponibilizar o próprio currículo on-line.

O LinkedIn é usado como ferramenta de pesquisa. Cada vez mais recrutadores e empresas estão buscando e checando seus profissionais nesse canal. Eles analisam (ou espionam, se preferirem) as empresas e os contatos existentes no perfil do candidato e com isso acabam definindo o valor que essa pessoa tem e que agregaria para a empresa caso contratada.

Por isso é vital que o profissional moderno de mercado mantenha uma rede atualizada, atrativa e interessante, com contatos com professores, formadores de opinião do seu campo de atuação, pessoas de sucesso profissional e de visibilidade, além de ex e atuais empregadores. Manter um bom relacionamento em rede diz muito a favor do profissional de hoje.

Muito bom também é seguir empresas modelo ou das quais é realmente fã em alguns aspectos, pois numa ocasião de entrevista você pode falar sobre o que essas empresas têm de admirável e/ou inovador e como tais exemplos podem ser seguidos pela empresa na qual está pleiteando vaga.

Mas cuidado com suas declarações e tudo mais o que revelam em seus perfis, pois na internet tudo é eterno – uma vez dito, a rede nunca esquece. Mentiras são facilmente detectadas. É necessária cautela sobre o que e com quem se fala no Linked In.

Importante também é não forçar intimidade com pessoas que você não conhece e nem mesmo ser papagaio de pirata querendo aparecer a qualquer custo. Participar de fóruns e responder as dúvidas de outros participantes na sua área de atuação são ótimas maneiras de alcançar visibilidade de forma positiva na rede.