domingo, 1 de maio de 2011

A geração Y não tem medo da demissão. Por quê?


Durante muito tempo um dos maiores pesadelos dos funcionários de uma empresa era ser demitido. Talvez por isso muitos deles aceitassem calados injúrias, excesso de trabalho, não pagamento de horas extras, salários baixos sem nenhum vislumbre de promoção ou aumento da remuneração. 

Hoje a coisa mudou. A geração Y não tem medo de mudar de emprego, trocar de empresas, de não ficar anos a fio em uma mesma organização. Muito pelo contrário! Eles sabem que ao trocarem de emprego – em busca de melhores e mais enriquecedoras oportunidades de crescimento –, aumentam sua bagagem pessoal e profissional. Saber lidar com diferentes culturas dentro de uma organização é uma qualidade muito apreciada atualmente e os jovens com experiência em diferentes empresas acabam adquirindo essa capacidade.

A vida do “gerentão” das antigas fica mais difícil, pois ele não mais consegue manobrar seus novos funcionários a seu bel prazer. O Ys não toleram ficar fazendo hora besta (hora extra desnecessária), não aceitam serem enganados, tão pouco regras sem pé nem cabeça que só servem para chefes inseguros mostrarem que mandam.

Ser demitido não é um problema tão grave hoje quanto era até pouco tempo atrás. O cenário brasileiro está mudando e as oportunidades de crescimento profissional e de trabalho em si estão quase abundantes. E o que vem a ser “quase abundantes”? Significa que hoje são oferecidas muitas vagas de trabalho, mas nem todas são interessantes, e ser interessante é importantíssimo para os Ys.

Membros dessa geração ficam entediados e desmotivados muito rápido com trabalhos sem criatividade e possibilidade de ascensão. Eles não querem ficar estacionados em uma posição realizando pelo resto da vida o mesmo trabalho, sem grandes desafios ou mudanças. Completamente diferente dos antigos costumes que prezavam tanto a estabilidade e a compartimentalização de trabalhos e conhecimentos sobre o mesmo.

O mundo agora é plural e interconectado. Não basta ser especialista em uma parte do processo, é preciso ver, conhecer e interagir com o todo, como os Ys fazem. Muitas empresas ainda não perceberam isso e estão fadadas à perecer junto com seus conceitos arcaicos. Outras ainda apresentam dificuldade de adaptação aos novos tempos e novas gerações, que não querem ou precisam das mesmas coisas que as passadas para funcionar bem.

Toda essa mudança força as organizações a valorizarem mais seus funcionários, escurarem opiniões e o que mais eles têm a dizer, além de torná-los parte importante do processo de  crescimento da mesma. Elas já não podem mais se dar ao luxo de os perder ou de não os  conquistar para um posição no seu quadro de trabalho.

Enquanto gerentes e diretores não entenderem e se adaptarem aos novos tempos sofrerão com a falta de jeito para lidar com jovens dessa geração, o elevado turnover nas empresas e o desinteresse de profissionais de ponta em fazerem parte de suas equipes. Fica a dica!

* Até que enfim uma boa notícia para os trabalhadores no dia do trabalho! Boa sorte para todos nós!

78 comentários:

  1. As empresas possuem falta de profissionais qualificados, e em cargos estratégicos, certas posições levam meses a fio em busca de novos quadros. Esta geração possui espírito empreendedor aflorado, é muito dinâmica e agressiva. Além de tudo, não cria raízes e está sempre em busca do emprego que lhe seja mais vantajoso.

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  2. Eu concordo com você Christina.
    Nas empresas que trabalhei, sempre busquei novos desafios, atividades criativas e inovadoras, tudo em busca de reconhecimento. No momento em que a empresa não dá importancia a isso, logo irei me sentir desmotivada e então vou procurar outra oportundade.
    Não é muito difícil, pois acredito que todas as empresas esperam um colaborador que ajude no crescimento da organização.
    Abraço,

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  3. Isso mesmo, Camila! Os Ys estão aí para somar e melhorar o mundo corporativo. Por uma questão de sobrevivência, muitas empresas já estão compreendendo os Ys, assimilando suas ideias e inovações, e evoluindo com isso! É uma situação em que todos só têm a ganhar!
    Abraço!

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  4. Criar raizes, nao vejo isso como um mal, se há constante evolução, por que nao?
    Creio que a geração Y aprende rapido e da mesma forma quer crescer rapido.
    Trabalhei e treinei um pessoal que aprendeu o que levei anos em questão de meses.
    São extremante aplicados se e somente se, o trabalho lhes traz satisfação.
    Quando não, mudam de emprego.
    Saber cativar esses profissionais é a lição a ser aprendida.

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  5. Creio que esse medo se dissipou a partir da teconologia, pois há algum tempo atrás, as pessoas não possuíem um acervo tão grande de informações como a geração Y possui atualmente, se acaso um jovem for demitido, tendo uma boa formação, para ele isso poderá ser uma "alavanca" para atingir novos objetivos profissionais

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  6. Criar raízes nunca foi um problema, mas os tempos mudaram e as empresas têm que entender isso.
    André, se as empresas expandissem o olhar para fora do convencional e abraçassem novas ideias e paradigmas, sairiam ganhando! Conquistariam ótimos profissionais e melhorariam seu grau competitivo no mercado.
    Silvio, a agilidade dos Ys impressiona mesmo. Mas o interessante é que nós estamos sempre querendo aprimorar antigas práticas enquanto ainda estamos aprendendo, porém, não é toda empresa que aceita isso com facilidade ou percebe que isso traz vantagens para ela...
    E Dianne, você falou exatamente a essência dos Ys. em caso de demissão, o que temos a dizer é: "Foi bom enquanto durou, aprendi e ensinei muito, agora vou alçar voo e seguir para desafios maiores!" E tudo isso sem grandes abalos ou preocupações. Não porque os Ys são irresponsáveis, mas porque eles sabem o valor que têm!

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  7. Só se moram na casa dos pais e não têm contas para pagar ......

    Essa sua afirmação tem alguma fundamentação científica em pesquisas, ou será um daqueles mitos que as revistas de negócios gostam de propagar?

    A não ser que estejamos falando de profissionais que estão naquelas bolhas específicas de mercado que estão bastante aquecidas como, por exemplo, oil &gas.

    De resto,,,,,,acho que isso é um mito.

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  8. Eu tenho experiência aqui na minha agência sobre isso e os mais jovens realmente não vivem o medo de perder o emprego. Até porque eles não pensam em carreira longa em uma empresa, como a minha geração, por exemplo. Mas não sei se são todos. Acho que vale uma investigação, uma pesquisa. O assunto é interessante.

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  9. Não é mito não, Fernando. Os profissionais e empresas de RH podem confirmar os dados. Pesquisas científicas sobre o comportamento da geração Y em relação ao trabalho não faltam e o resultado é sempre o mesmo: Os Y valorizam o bem-estar, o crescimento profissional rápido e o reconhecimento de suas ações na empresa. Se eles têm isso, tudo bem, caso contrário, mudam de emprego sem o menor problema.
    Patrícia, os Y pensam na carreira sim! Em construí-la de forma sólida, mas nem sempre em uma única empresa como antigamente era feito. A prioridade agora é o profissional e sua carreira, depois a empresa. Se as organizações souberem compreender isso verão que é um pensamento justo e muito vantajoso também para ela.

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  10. O que muitas empresas esquecem de comentar, quando analisam um CV é exatamente a diversidade que um funcionário pode proporcionar tendo várias experiências. Tanto no mesmo cargo, quanto em segmentos diferentes. Muitas vezes, o funcionário cava sua saída, em busca de uma segurança financeira enquanto busca novas oportunidades. Mas aí, cada um sabe de si.

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  11. Concordo completamente...eu como "y" tbm não tenho medo de ser demitido, para os que trabalham certo, tem conhecimento e vontade...emprego não falta.

    Quem acaba perdendo na verdade, sempre é a empresa que não soube reter seu o funcionário que muitas vezes deixam a empresa justamente por isso que você mencionou, falta de oportunidade, chefe quadrado, horas bestas etc.

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  12. Eu sou um exemplo, dentro dos meus amigos, colegas etc que não moram com os pais e tem contas para pagar e continuam sem medo de ser demitido.

    Tbm concordo contigo quando diz: "A prioridade agora é o profissional e sua carreira, depois a empresa. Se as organizações souberem compreender isso verão que é um pensamento justo e muito vantajoso também para ela."

    É exatamente isso! Pq nossos amigos mais velhos, pais e irmãos dedicaram sua vida para uma empresa, anos e mais anos...e ao mudar o presidente, o diretor vc é simplesmente descartado.

    Penso no futuro da empresa, mas antes de tudo penso no meu.

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  13. Tenho 21 anos, e desde os 13 já sabia que queria ser administrador, fiz um plano na minha mente do que queria ser e onde estaria no futuro. trabalhei dois anos e meio em uma loja de calçados e atuei em praticamente todos os setores da empresa. Minha satisfação era ser produtivo e útil, saber que a loja andava quando eu dava idéias, tomava decisões e etc. Hoje vejo nos congressos e na faculdade um grande número de jovens que pensam "quero fazer o que gosto, e ainda ganhar dinheiro com isso", o dinheiro no ínicio da carreira não vem em 1º lugar para a maioria. Estas pesquisas estão corretas e o post está maravilhoso, concordo totalmente. Parabéns Cristina, sucesso!

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  14. Christina, justamente isso que eu quis dizer com "eles não pensam em carreira longa em uma empresa". Eu tenho certeza que eles priorizam a carreira. 100% dos meus funcionários são da geração Y.

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  15. Oi Christina,

    muito bom esse tema. O que quero dizer é a afirmativa está generalizada demais. Se vc, por exemplo, após sua pergunta, colocasse as 5 opções de escala de likert para resposta ( de discordo totalmente até concordo totalmente), vc viria que haveriam respostas diversas.

    Vamos a alguns fatos:
    - certas áreas têm poucos especialistas e muita oferta : óleo e gás e engenharia, por exemplo. Aí teremos grande propensão a deslocamentos.
    - como já disse, 2 pessoas podem ter a mesma idade e , porém , terem demandas diferentes, pois uma tem um suporte familiar e outra não
    - a origem social e a região geográfica da pessoa em questão também fará diferença
    - certos mercados não são tão aquecidos como outros e, portanto, não tem tanta mobilidade lateral.
    - se a geração Y é tão volátil aos empregos, por que as turmas de curso para concurso estão lotadas deles? Lotadas! Nada é menos volátil do que um empregp público.
    - o tempo de recolocação média é de 3 meses, no mínimo, a não ser que o candidato em questão esteja sendo caçado pelo mercado, mas esses são a minoria.
    - vc acha, por exemplo, que a geração Y da nova classe C não tem medo de demissão?? É claro que tem. Cargos de menor qualificação, maior necessidade de ajuda no orçamento familiar, etc, etc

    Acho que a afirmativa de seu debate é válida, mas ela será verdadeira mediante certas premissas e inválida mediante outras.

    Por fim, lembre-se que as revistas especializadas vivem de anúncios e que as empresas de recolocação são um rico filão de anunciantes. Portanto, pode haver um viés na linha editorial, na medida em que "alimenta'' fatos que ajudam a nutrir o mercado de empresas que são suas anunciantes. É duro dizer isso, mas acontece.

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  16. Entendi o que vocês estão dizendo. Patrícia, fico feliz em saber que você trabalha com esse público. Tenho certeza que é uma tarefa desafiadora e muito prazerosa também! A monotonia não conseguir vai te pegar!!!
    E Fernando, ótima percepção que você tem sobre a nova classe C. Confesso que não pensei nesse ponto específico. Eles realmente têm muito mais a perder, pois estão se consolidando como profissionais qualificados em grandes empresas somente agora, e tendem - devido às suas prévias ou atuais condições sócio-econômicas - a valorizarem essa oportunidade como A Grande Chance de mudar de vida!
    Obrigada!
    Abraço!

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  17. Vejo com certa restrição os comentários. Depende dos compromissos feitos, de estar ou não em áreas muito específicas, do grau de conhecimento ou salarial que se tem.

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  18. Acredito que qualquer profissional, independente da geração, tem algum medo de ser demitido. Porém, os Y encaram o desligamento da empresa como parte da trajetória profissional e não como um fracasso. Afinal, a demissão dá ao profissional a possibilidade de recomeçar e trilhar novos caminhos na carreira, talvez mais compatíveis com seus valores e aspirações.

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  19. Eu costumo dizer que os Ys têm a capacidade de "se virar" muito afiada. Por isso, mesmo com compromissos, dívidas e demais responsabilidades financeiras formadas, eles não são acomodados. Daí a falta de receio em perder o emprego. Mas não por irresponsabilidade! Eles sabem que vão conseguir um emprego quebra galho imediatamente - mesmo que não em sua área de trabalho - e poderão arcar com suas dívidas eminentes, além de não fazer novos gastos supérfulos enquanto não voltarem para o seu mercado de trabalho específico e mais lucrativo.

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  20. Mais do que uma questão geracional, parece ser uma questão cultural. Não sei se no Brasil a mentalidade é similar à europeia (no meu caso, portuguesa).

    Pelo menos aqui, a vida profissional é direccionada pela ideia de carreira, estabilidade e continuidade. Se entramos numa empresa, o objectivo quase inato é de permanecer lá o máximo de tempo. O que explica a quase "discriminação", quando alguém tenta ter o seu próprio negócio:

    "Estás a começar a trabalhar por conta própria? Pois... isto não está fácil..."

    O que é exactamente o contrário no caso dos EUA, onde o risco e aventura pelo empreendedorismo é premiável e tem um caracter mais positivo e onde a mudança de empresa, ou até mesmo de funcionário para empreendedor é vista como algo natural.

    Realço, que é apenas a minha perspectiva...

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  21. Acredito que essa geração é mais ávida por "fazer acontecer", e quando percebe que a empresa não tem mais nada a oferecer, parte para outros desafios. O desafio é o que tem movido esses profissionais. Mas não dá para generalizar. Ainda tem muito profissional jovem que pensa na estabilidade, seja consciente e inconscientemente. Estamos ficando cada vez mais próximos aos EUA na cultura de empreendedorismo e inovação.

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  22. Martino, eu concordo com você! Aqui no Brasil, durante muito tempo - por isso separei em gerações - a mentalidade era exatamente igual à portuguesa: entrar em uma empresa, vestir a camisa e construir a carreira ali até a aposentadoria. Empreendedorismo era visto como um bico, ato de desespero ou falta de opção. Como bem disse a Fernanda Faustino, hoje estamos mais próximos da mentalidade norte americana. E creio eu que isso se dá principalmente devido à característica de se valorizar e auto reconhecer inata aos Ys. E isso é bom, na medida certa, é claro! Agora falta as empresas acordarem e se atualizarem, pois vão acabar ficando sem funcionários se continuarem nesse passo! ;)

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  23. "Nada há de permanente, a não ser a mudança" (Heráclito)

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  24. No meu ponto de vista, hoje em dia temos muito mais opções de empregos, e profissionais cada vez com mais habilidades, facilidades de trabalho em uma maior gama de setores dentro de uma mesma área de trabalho, sem contar que é muito mais fácil hoje em dia uma pessoa encarar uma fronteira agrícola por exemplo, onde geralmente não se tem muita qualidade de vida, mas normalmente as oportunidades profissionais são muito boas e remuneram muito bem.
    Com isso, o profissional perde o medo da demissão, sabendo que poderá se encaixar em outro ramo, outra empresa.
    Porém, nem sempre isso é viável, pois, as próprias empresas ficam com um certo receio de qualificar o seu funcionário, e vir uma concorrente e contratá-lo. É uma faca de 2 gumes para ambas as partes.
    Mas vejo que o importante é cada dia mais nos profissionalizarmos, procurarmos aprender sim diferentes habilidades, para, caso venha uma demissão estarmos preparados para assumir uma outra responsabilidade, mas com dedicação e empenho sempre, onde quer que esteja. Procurar dar o máximo de si, procurar seu espaço dentro da empresa e se firmar, como dizem, procurar seu lugar ao sol.
    Acho que é isso.

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  25. Gostei deste tema. Muito interessante. Acho que faço parte dessa geração Y. Já trabalhei em umas cinco empresas, em cargos totalmente diferentes um do outro, mas dentro da minha área de formação. Já me preocupei com isso anteriormente, ouvindo pessoas dizerem que isso é ruim, "sujar a carteira" e coisas assim. Mas sempre tive um conceito equilibrado sobre isso. Assim como a empresa tem uma expectativa em relação às realizações do funcionário, o funcionário também deve ter a respeito da empresa. No meu caso, o que eu desejo é simplesmente um salário e benefícios compatíveis com o mercado. Nas empresas que já atuei esse foi o problema que gerou o descontentamente. No meu ponto de vista, para que as empresas mantenham os funcionários da geração Y, devem atender às suas expectativas, desde que sejam razoáveis. A redução de custo das empresas deve ser focado nos seus processos, negócios e investimentos e não com gastos com os funcionários. Devem ter ciência de que o maior patrimônio da empresa é a equipe como um todo. Computadores, máquinas, não pensam, não trazem resultados, não fecham negócios, etc. Dependem de pessoas competentes no comando e operação. Por mais tecnologia que exista hoje, nada substituirá uma pessoa, que deve ser valorizada pelo seu trabalho.

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  26. Este tema está sendo abordado com mais frequência nas empresas tendo em vista o alto índice de turnover gerado, exatamente por conta da busca de novas experiências que tragam não somente ganhos financeiros mas também motivação, oportunidades de crescimento e uma gestão justa. As empresas que atuam com o paradigma X estão preocupadas em " o que fazer" com esta geração Y exatamente porque ainda não entenderam que a modalidade de gestão atual deve ser mais dinâmica, como disse o colega Wellington em seu comentário bastante assertivo, enfatizando a redução de custos através de uma otimização de seus processos, investimentos e não desconsiderando a capacidade dos colaboradores da empresa e relegando-os a segindo plano. Identifico-me bastante com a teoria da geração Y exatamente porque gosto de situações desafiadoras e inovadoras, que proporcionem liberdade de expressão, dentro dos limites organizacionais claro e que reconheçam claramente meu desempenho, dando feedback constante a fim de aumentar o nível de excelÊncia, que é afinal uma das competências exgidas no mundo moderno. Parabenizo a todos pela excelente contribuição acerca deste tema.

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  27. Apesar da minha idade me enquadrar como membro da geração "X", eu sempre tive diversas características pessoais típicas dos "Y", e entendo perfeitamente como funciona a cabeça dessa geração (eles são "sadiamente descontentes", como aprendi anos atrás).

    Creio que o grande desafio para as empresas é exatamente como saber trabalhar com o melhor de ambas as gerações (times de alta performance, mesclando experiência com energia e vontade de aprender e crescer), obtendo assim grandes resultados, e assim criando um ambiente que seja atraente para bons profissionais, sejam "X", "Y", e mesmo os primeiros "Z", que começam a sair das faculdades rumo ao mercado de trabalho (essa última geração é ainda mais acelerada e inquieta que a anterior, e teremos tb que aprender a lidar com ela rapidamente, se quisermos manter nossas empresas competitivas no futuro).

    No mais, parabéns a todos pela excelente discussão!

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  28. A discussão está ótima! Gostei dos pontos de vista representados aqui. Principalmente quando ressaltam a importância dos gestores e empresários entenderem que para reduzir custos na empresa eles precisam focar na melhora de produtividade nos processos, negócios e investimentos, e não na desvalorização dos funcionários.
    E que venham os Zs! O problema é que as empresas não sabem lidar nem com os Ys ainda, o que falar dos Zs, Rogério? Escrevi um post sobre os Zs (e outras gerações) em outro site demonstrando as vantagens que esse sangue novo traz para as organizações. Se quiser conferir, segue o link: http://recemformadosofre.blogspot.com/2011/04/sangue-novo-os-beneficios-que-os.html
    Abraços!

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  29. O perfil desta geração está mais focado na satisfação pessoal do que executa no trabalho do que provavelmente o vínculo com a empresa onde trabalha, normalmente quer crescer rápido, porém não é ligado nas hierarquias.

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  30. Concordo com a Laura quando diz que muitas empresas não observam que a diversidade de experiências trabalhistas de um jovem conta muitos pontos a favor dele! O recrutador geralmente fica receoso em contratá-lo pensando que aquele jovem não se vincula a uma companhia por muito tempo e que teria gastos em dobro com treinamento e uma nova busca por um profissional para aquela vaga. Mas se focasse em escutar a opinião do funcionário, averiguar em que ele pode contribuir e se esforçar para mantê-lo, verificaria que ganharia muito mais com isso e diminuiria também seus problemas de turnover elevado.

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  31. Acredito que o fato da geração Y ser corajosa, não ter medo, acreditar no seu potencial e ser empreendedor, tem tudo haver com a educação, uma base forte, os pais dando direcionamento, focando, aconselhando seus filhos e boas escolas incentivando ao empreendedorismo, isso que faz com que a geração Y nao tenha medo, eles foram bem preparados pelos pais. E com isso, temos jovens preparados para novos desafios e cada dia mais ousados e sem compromissos com empresas que não tem um plano de carreira sólido e uma politíca de remuneração agressiva, é neste momento que eles vão embora sem pensar duas vezes.Irão atrás de novos desafios com chances de reconhecimento profissional,crescimento e boa remuneração.

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  32. Interesssante este tópico, mas vejo que a questão não é somente em torno da geração Y, mas tem a ver com o cenário macroeconômico atual, em que vivemos uma escassez de mão de obra qualificada, economia colaborativa por meio das redes sociais e ao mesmo tempo um crescimento econômico nos países que compôem o BRIC.
    Esta geração tem um perfil de se comunicar de forma bem diferente das demais, mas ao mesmo tempo o cenário que nos permeia contribuiu para que se despontasse esta força na geração Y. Podemos ter três sociedades diferentes com as mesmas pessoas que são: centralizada(um centro , comunicação controlada por ele), descentralizada( Vários centros, aí estão inseridas nossas empresas, ONGs, formações políticas e religiosas) e a Colaborativa (Interliga todos e tudo em um mesmo processo , desta forma facilita a comunicação e enfraquece o conceito de hierarquia, o que em alguns pontos é bom devido a celeridade e veracidade das informações.)
    Daí a conjuntura macroecônomica, mudança nas comunicações e necessidade da destruição criativa permeou para que houvesse um fortalecimento da geração Y, mas sou adepto da mescla de gerações em qualquer segmento, pois todas têm com o que contribuir.

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  33. Complementando os comentários acima, existe um ponto que foi pouco abordado no texto e faz grande diferença para a geração Y: somos adeptos do equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal. Estamos dispostos a fazer hora extra, desde que o trabalho seja interessante, envolvente e compense (não apenas financeiramente) as horas a mais dedicadas a ele. Falo na 1ª pessoa do plural porque me considero totalmente um membro dessa geração. Tenho todas as características dos Y's e fico feliz em perceber que finalmente as empresas brasileiras (principalmente aquelas ligadas à área da Comunicação) começam a enxergar a necessidade de mudanças na relação empresa x colaboradores. Penso que num futuro próximo o "modelo Google de trabalho" será uma realidade em grande parte das organizações. Afinal, já está na hora dos gestores entenderem que investir em ambientes de trabalho menos formais e mais dinâmicos é contribuir para o aumento da satisfação do empregado e, consequentemente, para o aumento do capital intelectual da empresa - um funcionário motivado e satisfeito rende muito mais (física e intelectualmente) do que aqueles que realizam seu trabalho por mera obrigação. Ah! Só uma ressalva: para a geração Y, salários altos nem sempre são os maiores motivadores - outras características têm o mesmo peso. Gostamos de boas remunerações, mas estamos preocupados com outros aspectos também, como um bom ambiente de trabalho, autonomia e liberdade para criar, espaço para sugerir e discutir ideias e flexibilidade de horários.

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  34. Excelentes pontos de vista e complementações presentes nos comentários de todos! A discussão está ótima! Vou voltar para argumentar algumas resposta amanhã.
    Abraço a todos!

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  35. Concordo plenamente isto porque as necessidades, condições sociais e história deles é bem diferente das gerações anteriores. O modelo ideal é aquele que se consegue a sinergia entre as gerações, absorvendo o que cada uma tem a agregar nas diversas etapas dos processos. Em breve estarei publicando no slideshare uma palestra que fiz sobre estas gerações e como o modelo educacional necessita se adaptar.

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  36. Excelente Christina! A discussão está realmente interessante!

    Um abraço

    Rogério

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  37. Interessantissima esta matéria!
    Me remeteu diretamente a uma conversa que estava tendo ontem com a minha mãe falando sobre os novos tipos de empregos, empregados e empregadores...
    Falando que hoje o mais importante não é necessariamente a estabilidade e sim a mobilidade, o conhecimento em várias áreas, em várias culturas, sejam elas dentro da mesma empresa (com mudanças constantes de desafios referente a mudanças de setores) ou também no que diz respeito à troca de companhia..possibilitando que os profissionais sejam MULTICIPLINARES...

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  38. Duda, concordo com você. Muito interessante mesmo. Dá pano pra manga.

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  39. O engraçado é que também já tive essa conversa com a minha família. Tentei explicar, principalmente para minha avó, que tanto o trabalho quanto a relação que nós Y temos com ele mudou, e pra melhor! Temos empregos novos, possibilidades novas, construção de carreira totalmente diferente da que meus pais tiveram! Foi difícil fazê-la entender o que um analista de relacionamento social faz, mas ela ficou certa de que todas essas novidades foram benéficas em algum ponto. É a evolução, inegável e sem volta.

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  40. Concordo plenamente. Essa tendência está cada vez mais evidente no cenário brasileiro.

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  41. Diferente das gerações passadas, que faziam carreira dentro de uma só companhia (entravam como servente e se aposentavam como CEOs), a geração Y, nascida na década de 80, é a geração que cresceu no meio da instabilidade do emprego. Viu seus pais serem demitidos e recontratados por inumeras vezes. O que as empresas sentem hoje é o resultado de uma cultura que elas mesmas plantaram. Afinal, quantas empresas assinam carteira? Quantas empresas reconhecem seus funcionários (que hoje são colaboradores)? Quantas empresas investem em programas de qualificação (cursos, pós-graduação, doutorado, idiomas)? E por aí vai!

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  42. As empresas não são responsáveis por carreiras dos seus profissionais.
    Cada profissional deve estabelecer os seus objetivos e se capacitar para atingi-los, dentro ou fora da empresa na qual atua.
    Atualmente, a fixação em uma única empresa pode ser considerada uma incapacidade do indivíduo para crescer no mercado de trabalho. Mesmo aquelas profissões que privam o indivíduo da movimentação empresarial requerem uma constante qualificação, caso contrário, o profissional perderá espaço e se sentirá um peso no seu ambiente de trabalho.
    Recomendo à geração Y a área acadêmica, a qual é altamente qualificada e dá condições de um leque de escolha para o profissional.

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  43. Vale lembrar que os jovens da geração Y saem cada vez mais tarde da casa dos pais. Assim, eles não têm que se preocupar com aluguel, prestação da casa própria e outras despesas que teriam se morassem sozinhos. Isso dá ao profissional mais segurança, pois ele sabe que terá o suporte da família para suprir suas necessidades de moradia e alimentação. Independente do tempo que demore para encontrar outro emprego.

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  44. Como uma Y em maiúsculo, concordo que há quase um instinto por crescimento profissional e uma vontade de conquistar logo, demonstrados com muita naturalidade. Por essa e outras ganhamos a fama de imediatistas, quando essa vontade atropela um pouco a ordem das coisas. E, aí, a nossa busca por maturidade pode contribuir para que encontremos equilíbrio e dissernimento para saber se o tempo da espera pode render ou não os frutos que esperamos.

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  45. Quando comecei a 24 anos atrás tinha acabado de me formar, fui o primeiro profissional no Norte a ser homologado e a conhecer a linha Windows, com o aplicativo works, La em Sampa conheci o que seria a extensão do nosso membro, O MOUSE, nesta época ganhei tanta grana, que o taxi me esperava no cliente ate eu terminar, de la pra ca tudo ficou mais fácil para as novas gerações, com linguagens gerada a objeto e construtores de html, etc... Depois disso sou apenas um profissional requisitado na minha área, mais preocupado com a qualidade do meu trabalho, para não perder o emprego e ate mesmo o cliente, e o que eu quero dizer é que hoje a geração Y, não aquela chamada geração sobrinhos, mais a Y mesmo, que é autodidata, e jovens. Alem de ser menor no Brasil, esta mais atualizada e mais conectada do que a maioria das empresas brasileiras, que ainda acham que a tecnologia ainda não faz parte na estratégia de vendas, onde em uma reunião estratégica não convida o profissional de Ti, e as que começam a se interessar esbarram na falta de profissionais, e ai que essa geração se da valor porque o que não falta para eles são os famosos bicos e empresas interessadas nos conhecimentos deles, ai a frase MELHOR COMIGO PIOR SEMIGO, tem quem quer!, Mais quando essa geração vai ficando mais velha e olha pra trás e vê outra geração chegando, ai amigo(a) quero ver se eles não tem medo de perder o emprego. Desculpe a pontuação e pq estou sem tempo, preciso entregar um projeto se não perco o emprego. Risos...

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  46. As discussões estão ótimas mesmo. E concordo com você Rômulo quando fala da mescla de gerações. O sucesso está no equilíbrio. O perfil X é muito importante para manter as rédeas, e o Y para inovar. E cada um é importante à sua maneira. E fico pensando agora, como será daqui a 30 anos???

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  47. A geração Y não tem medo de ser demitida porque ela está buscando e criando oportunidade de negócios para si!
    Em pesquisa realizada pelo Instituto Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), pela primeira vez pessoas entre 18 e 24 anos despontam em segundo lugar no número de empreendedores no Brasil (http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI228478-17180,00-EQUILIBRIO+DE+GENERO+E+CRESCIMENTO+DA+PARTICIPACAO+DOS+JOVENS+MARCAM+EMPREE.html

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  48. Concordo com o que o Silvio disse: "a geração y fica no trabalho se lhes traz satisfação, Quando não, mudam de emprego".

    Acredito que faltem esses profissionais não qualificados, mas há várias empresas que não trabalham com crescimento profissional e nem com qualidade de vida dos funcionários e é ai que a geração Y sai, corre atrás do melhor que possa fazer e sabe fazer, lhe dando satisfação e retorno.

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  49. Sair mais tarde de casa traz sim mais segurança e suporte para os Ys e suas "aventuras" (experimentações?) trabalhistas, mas não é somente por isso que temos esse senso de independência e Empreendedorismo. Esses fatores são característicos à nossa geração e são vistos por muitos como um falha, um defeito, o que é loucura!

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  50. Gostei muito da colocação do Carlos Rodrigues, mas o que realmente acontece é que devido a zona de conforto muitos profissionais se acomodam e se esquecem que assim como a tecnologia muda a todo instante, nós também precisamos nos reciclar, qualificar, inovar e buscar constantemente o aperfeiçoamento profissional. Lembrando que as empresas precisam urgentemente de vias alternativas que abram a mente desses jovens para desvendar um mundo além do emprego tradicional, eles precisam de oportunidade para serem criativos, precisam participar ativamente dentro da estrutura organizacional, sentir que realmente faz parte do time, só vestir a camisa não basta, queremos fazer parte da jogada e marcar golss. Esses profissionais que estão antenados na gestão da criatividade e inovação, realmente não tem medo da demissão, porque eles sabem o seu real valor. E estarão sempre preparados para uma nova recolocação no mercado, o perfil empreendedor dá essa postura a geração Y que não vive na base do medo, mas sim da confiança e perspectiva de crescimento constante.

    O que hoje é perfeito amanhã pode ser obsoleto.

    "Se você fizer o que sempre fez, continuará obtendo sempre os mesmos resultados"
    Ser criativo é imaginar, ser DIFIERENTE é inovar todos os dias...Pense nisso!

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  51. Bem interessante este tópico. Eu sou de uma geração um pouquinho antes da X, entretanto identifico-me mais com a Y. A rapidez do pensamento, a sensibilidade para as questões ambientais e a liberdade de dizer "ei você, dinheiro não compra tudo".

    Claro que a vida dos gestores ficou MUITO mais difícil. Eu sei bem disso, pois liderei uma equipe 100% Y nos últimos 4 anos e em mais de uma ocasião tive (muito a contragosto, admito) que colocar a sandalinha da humildade e negociar.

    Conflitos em equipes criativas fazem parte do pacote. E a geração Y é bastante criativa. Motivá-los em ambientes conservadores, como foi meu caso, é complicadíssimo. Não basta falar em aumento, nem em status, nem desemprego. Os Y, pelo que eu descobri, gostam de ter reconhecimento frequente e metas curtas. Também precisam admirar e respeitar o líder, senão passam por cima sem constrangimento. Precisam respeitar a empresa em que estão. Gosto deste comportamento mais franco e ético da turma Y.

    Acho que eles precisam aprender que o mundo não vai acabar amanhã, que "falar é prata, mas ouvir é ouro" e que comprometimento com a empresa, não significa perder a liberdade de pensamento e nem ficar estagnado.

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  52. É curioso ver tanta gente falando de uma coisa que é uma realidade tão natural para mim.
    Um dos comentários que mais me chamou a atenção foi o do Carlos, questionando se, daqui a alguns anos nós, os Y's, não teremos "medo de perder o emprego". Acho que o grande ponto é o objetivo de vida. A geração X tinha como meta entrar numa empresa, e montar lá dentro a sua carreira. Ter o reconhecimento do presidente e dos colegas de trabalho. Nós, Y, temos um objetivo diferente. Entramos no mercado interessados em montar nossa carreira como profissionais do mercado e não em uma empresa e isso faz toda a diferença. Em 30 anos, provavelmente não seremos mais o foco do mercado, Mas acredito que justamente por não termos esse "apego" a empresa e gostarmos MUITO de trabalhar de forma independente teremos muito mais facilidade em lidar e nos adaptar.

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  53. Minha amiga Alaina Paisan, suas palavras são muito bonitas, e me lembrou até o movimento rippie (risos), antigamente a pergunta era, o que eu vou ser quando crescer, hoje é, o que o mercado quer eu seja quando eu crescer, a geração Y pode ate não ser apegada em emprego, mais ela é louca por tecnologia e mimos, e isso minha amiga custa dinheiro, eu não estou certo se você que é da geração Y, não vai ter medo de perder o emprego, sabendo que segundo você mesmo teclou “provavelmente não seremos mais o foco do mercado”, o problema minha amiga, não e ter apego pelo emprego, o problema vai ser como vou sobreviver fora dele quando o que você teclou acontecer.

    Agora você Elizabete Nunes Silverio, não é porque você gostou da minha colocação, mais a sua foi perfeita, vou logo me adiantar, e te dizer que vou usar suas palavras nas minhas rodas de negócios e discussões, e vou dizer que foi minhas, (brincadeira) parabéns!

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  54. Sábias palavras, Sônia! Temos muito o que aprender com as gerações anteriores. Mas acredito que o melhor mesmo é a mescla das gerações, um ambiente onde um pode aprender com e ensinar para a outra geração sem conflitos ou neuras. O importante é complementar conhecimentos, não excluir.
    Alaina e Elizabete, concordo com cada palavra que disseram! Sinto a mesma coisa! Vamos seguir inovando, melhorando, empreendendo e sem medos. O mundo mudou com a nossa chegada, mas não é por isso que ele vai continuar o mesmo sempre. A geração Z (1994 - 2006) já está aí! Eles ainda não mais velozes e desafiadores do que nós Ys somos. E aí? Alguém está com medo? rs

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  55. Concordo com você, Carlos, mas só em parte também. Eu sei que tudo que nós gostamos custa dinheiro (e muito) e é justamente aí que entra o que a Elizabete falou. Posso estar enganada, mas as gerações anteriores se sentiam "seguras" e "acomodadas" quando entravam numa empresa que lhes permitisse construir uma carreira. Com o mundo que crescemos esta "estabilidade" nunca existiu não temos medo de "perder o emprego" e sim de ficar sem trabalho, coisa que só acontece com quem se acomoda e não se atualiza. Mas isso não é uma máxima só para a geração Y, essa é uma regra para todo o mercado, de todos os setores.

    Christina, acho que o "conflito" entre a Y e a Z vai ser muito menos marcante do que o que ocorre hoje entre a X e Y. Acho que NÓS, os Y, representamos a geração de "passagem" entre dois estilos completamente diferentes (X e Z) de lidar com o mundo ao redor e é por isso que existe esse eterno e visível "jogo de cintura".

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  56. Cristina, tenho visto sim muita gente com medo. Desde presidentes de empresas até o líder da turma :D e, como vc disse, os Zs serão ainda mais velozes e incompreensíveis para a minha geração e a X.

    Sim, a turma é muito consumista. Acho que a grande diferença é sobre o preço que os Ys estão dispostos a pagar por poder, status e salários. Essa geração quer, mas não ao ponto de verder a alma ao diabo. É exatamente neste ponto que reside o meu otimismo com relação aos Ys. Quer roupa bonita, mas não está disposta a comprar de uma empresa que maltrata animais (arezzo!!!). Quer viajar, mas não para países que não respeitam os direitos humanos. Quer um carro zero, mas tbm anda de bicicleta sem problemas para ajudar a diminuir a poluição.

    Reconheço que os Ys não negam a sua humanidade e são muito ambiciosos. Só que é uma ambição um pouquinho diferente da X. Ambicionam curtir mais a vida e não trabalhar até morrer. E vcs estão certos. Trabalhar é maravilhoso, mas as alegrias da vida não se resumem somente às profissionais.

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  57. Prezada Cristina:
    Como não consegui seu e-mail, achei um espacinho aqui em seu Blog para agradecer ao comentário ao meu artigo. De fato as pessoas necessitam sair do cômodo, do trivial, para partir para algo novo.
    Abraços e um ótimo fim de semana para você.

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  58. Acredito que a única coisa que me cabe neste momento é parabenizar o altíssimo nível desta discussão e pelos depoimentos de todos vocês.
    Creio que se fizermos um apanhado do que disse o Carlos, a Alaina, Sônia, Elizabete e Aurea, teremos um maravilhoso e rico panorama desta geração maravilhosa que faz os Baby Boomers e Xs correrem e se atualizarem sempre.
    Hoje os jovens são ouvidos e necessários à sobrevivência de qualquer empresa que tenha um mínimo de juízo e queiram ainda estar no mercado daqui há poucos anos....
    Invejo o desapego aos padrões de minha geração. Gravata e sapato bem engraxado são importantes, mas de nada adianta se quem os está trajando não for tecnocérebro de ponta.
    Viva a liberdade com suas velhas calças rasgadas, a alegria, os chinelos e tênis surrados, os horários alternativos de entrada e saída! Viva a "irresponsabilidade" do "vamos ver no que vai dar", da total ausência do medo de arriscar, de ir ao mercado vender e propagar suas idéias, de acreditar em si e em sua capacidade realizadora!
    Responsáveis eles são, e muito. Se não fossem, empresas como Google, Yahoo, Facebook, Apontador/Maplink entre tantas outras deste imenso ambiente web não estariam mais operando...e sabemos o quanto vale no mercado cada uma delas, cada qual com milhares de Y no comando.
    (Desculpem ter me estendido, acho que me empolguei com o tema)

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  59. Coincidência ou não, vejam o que recebi agora pouco por e-mail: Um EXCELENTE vídeo sobre esta questão das gerações. Uma frase chamou minha atenção porque é o resumo de tudo que acredito:

    "Entender a evolução do mundo é uma busca que pode nos manter jovens para sempre!"
    [Não importa se somos BB, X, Y ou Z!]

    http://vimeo.com/16641689

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  60. Minha amiga Alaina Paisan, sua réplica foi de ótimo nível. Meu amigo Guilherme E. Cruz Silva, enquanto agente pensa que já leu tudo, você vem com um ótimo resumo, estou muito feliz de participar deste fórum, e digo mais, REIS DARIAM SEUS REINOS POR ESSES CONHECIMENTOS, e confesso que eu não consigo começar ou fechar o dia sem dar uma passada aqui,parabéns para todos. EU QUERO E MAIS!!!!

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  61. Amei o vídeo! Já recomendei no FB, postei no Tumblr e no Myspace e Twittei pros amigos! Interatividade é tudo!

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  62. adorei o post...eu sou da geração Y e não me arrependo das escolhas profissionais. Acredito no desenvolvimento do profissional, na busca de novas experiências para sua realização.

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  63. Porque confiam em sua capacidade e no network construído.

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  64. Acredito que é porque (teoricamente) estamos na Era do Conhecimento, em que o que vale em uma empresa é o capital intelectual.

    Portanto, o funcionário com o "Comportamento Y" e não da "Geração Y" sabe valorizar o seu próprio conhecimento e as suas habilidades. E sabe também que é valorizado em qualquer Organização.

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  65. Tem razão Michael, confiança é primordial e dificilmente falta aos Ys. Network sólido também. Esses dois fatores colaboram muito para o posicionamento do jovem no mercado de trabalho como um profissional valoroso que não aceita certas desvantagens apenas para dizer que tem um emprego. Roberto, pena que nem toda empresa pense como você e realmente valorize os conhecimentos e habilidades dos Ys...

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  66. Concordo com o que diz o Roberto. Muitas vezes essa empresa onde passamos a maioria do nosso tempo,não reconhecem o nosso valor e esforço no sentido de levarmos essa mesma empresa a bom porto.

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  67. Roberto e Manuel, nós sabemos disso. O que eu disse é que muita empresa - pelo menos aqui no Brasil - ainda não sabe, trata o jovem com o mesmo desleixo que tratava funcionários das gerações passadas e espera que eles continuem na empresa a qualquer custo - o que não acontecerá. O resultado é exatamente o que o Roberto falou: "baixo poder de inovação, pois não tem capital intelectual e resultados abaixo do esperado". Fora a dificuldade de retenção e as inúmeras reclamações dos RHs acerca do "apagão de mão de obra qualificada" (sic)!

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  68. Os "Y" tem menos medo de errar. E pensam o mesmo dos outros. Assim, se a empresa erra com eles ou eles erram com a empresa, "move on", ou seja, vire a página e seguimos para a próxima empresa. São confiantes, são bons, são inovadores e preparados ? Muitos são sim. Mas nem todos. Acho que os "Y" precisam colar um pouco nos "X" e "Baby Boomers" (que se retiram mais tarde de cena) e ganhar um pouco mais de bagagem. Muito "Y" falando e fazendo bobagem.
    Mas sobre a pergunta em si, eles não precisam mais "casar" com as empresas como nossos avós, que buscavam um emprego a qualquer custo. Eram menos preparados e sem disposição para continuar aprendendo. Os "Y" vão em busca de mais conhecimento sempre.

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  69. Concordo, Silvio! Os Ys precisam de mais bagagem, têm muito o que aprender com as demais gerações e, alguns, andam falando e fazendo muita bobagem por ai por pura inexperiência. Temos que formar equipes mistas, com representantes de todas as gerações, para melhorarmos o desempenho das empresas.

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  70. Acho que os Ys são pessoas mais preocupadas com o bom andamento do seu trabalho. Preocupam-se com o seu posicionamento profissional. E a empresa que não valorizar seu trabalho é substituida por outra.

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  71. Eu até concordo com sua visão Deise. Os "Y" muitas vezes são super-preparados, e por isso mesmo não tem medo de sair e partir pra outra. Mas acho que isso está sendo valorizado demais. Faltam coisas aos "Y" que vem com maturidade, que eles não tem.

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  72. Quantos anos tem hoje a geração Y? Eu sou assim...não tenho medo de ser demitida...isso é ruim?

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  73. São considerados Y aqueles nascidos de 1980 a 1994. E, definitivamente, fazer parte dessa geração não é nada ruim.

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  74. Eu concordo um pouco com o silvio com relação a colar mais com os "x" mas quandoe sses se sentem ameaçados ?? isso se torna um probelma pro " y ". Não vejo a auto valorização do "y" o fator primordial para ele sair de uma empresa e enchergar cmo algo grave. Vejo q o que o "y" valoriza hoje é a SATISFAÇÃO PESSOAL, não que ele nnão tenha auto confiança pra valorizar suas habilidades, porem a satisfação pessoal vem sempre em primeiro lugar para um "y" de que adianta ganhar fortunas em uma empresa , se não tenho tempo para gastar ?? chega ate ser ilógico .. ter muito dinheiro enão ter tempo para gastar , é a quase mesma coisa que que não ter dinheiro. A ideia geral de um "y" é ganhar dinheiro e aproveitar a vida com ele. Por isso as mudanças de empresas, quando ele se sente preso, sem tempo para sí , ou amigos , família etc ele segue enfrente e parte para outra que de esses recursos para ele .

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  75. Criatividade, sofisticação e diversidade de talentos obtidos, são necessarios para um funcionário escolher o que é bom. A pessoa que tem visão e planejamento, analisa e acompanha o mercado. Não acumular obrigações para desenpenhar um posto. O empregado bem sucedido é profissional e capaz de discenir qual função desempenhar dentro do departamento e sem dúvida, cubrir obrigações alheias quando necessário, sem que seja necessidade constante. Resumindo: Se o departamento está pequeno, o mundo é grande, e sempre terá uma nova empresa onde o indivíduo crescerá. Hoje, a empresa cresce com o funcionário e vice versa.

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  76. Li o artigo e alguns dos comentários, e concordo com o Fernando Gaspar. Durante a leitura, fiquei tentando imaginar a que tipo e Ys ela estava se referindo, porque a grande maioria que conheço teme, e muito, o desemprego, mesmo os mais qualificados. Também não é correto afirmar que as outras gerações tenham sido diferentes. Lembrem-se que a Y é filha da X que a criou segundo sua visão e expectativas. Muitos da geração X temem mais o desemprego, porque precisavam sustentar e dar condições aos Ys para serem o que são. Este tipo de rótulo não me agrada, pois tenta valorizar uns em detrimentos de outros apenas pela data de nascimento. Baby Boomers, Xs e Ys são a mesma coisa, apenas vivendo em épocas e condições diferentes.

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